Pai X Mãe

Bom, estava pensando se as minhas expectativas estão altas de mais, e por conseguinte se estou virando uma mega-chata com o marido.
Está certo que os cuidados básicos e a rotina intensa dos primeiros meses cabe à mãe na maior parte, até mesmo porque é a mãe que amamenta o filhotinho.
Meu marido sinceramente me surpreendeu muito nos cuidados com o Igor, e teve atitudes que eu não esperava, como trocar fraldas por exemplo (ele morria de nojo!). Mas eu ,vira e mexe ainda fico achando que ele podia brincar mais com ele, levar para passear no carrinho... Enfim, não sei se estou um pouco estressada (um pouco foi irônico) ou se estou querendo demais e estressando o coitado, ou um pouco dos dois. E os seus amados? No que eles ajudam? São 'pães" ou são pais mesmo?

A saga da babá

Bom, ontem foi o primeiro dia da babá, que me veio recomendada e referenciada, com experiência em bebês. O adorável pra deixar ainda mais insegura encucada, não estava nem um pouco adorável. Pelo contrário, super mal-humorado, chorão. Logo pensamos que ele não foi com a cara dela, não bateu o santo.Mas... eis que ela até conseguiu de cara fazê-lo dormir, coisa dificílima até então, restrita à mamãe, vovó e titia. Isso foi bom, pois fiquei mais tranquila e confiante. Hoje, segundo dia, nenê bem mais sociável, pude perceber que ela é bastante habilidosa e cuidadosa, pelo menos na minha presença.
Coisas difíceis:
*Estar em casa e ter que deixar o bebê aos cuidados de outra pessoa.
*Administrar a possessividade de perceber que outra pessoa é alvo dos mimos e gracejos do pequeno e que provavelmente eu perderei esses momentos de descobertas e a babá não!
*A sensação de que ela está sendo inútil e ociosa por eu ainda estar em casa.
Mas apesar de tudo espero de verdade que ela me facilite a vida e seja uma grande colaboradora na minha tarefa. Eita exercício de desapego que é ser mãe!
Esse texto me lembra isso...

Ah, essas mães!


Quando nos vem à mente uma figura de mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e humano.

É muito rara a pessoa que não se comova diante da lembrança de sua mãe.

Meninos que abandonaram o lar por motivos variados, e vivem nas ruas, quando evocam suas mães, uma onda de ternura lhes invade o ser.

Por que será que as mães são essas criaturas tão especiais?

Talvez seja porque elas têm o dom da renúncia...

Uma mãe consegue abrir mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos braços.

Mas as mães também têm outras características muito especiais.

Um coração de mãe é compassivo. A mãe sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando a vigilância do pai é intensa.

Ela alivia o castigo, esconde as traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.

Sim, uma mãe sempre tem algum dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando se trata de socorrer um filho.

Mães são excelentes guarda-costas. Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista, que quer puxar seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...

Quando a criança tem um pesadelo no meio da noite, e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.

As mães são um pouco fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento, e seu beijo é um santo remédio contra a dor...

Para os filhos, mesmo crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver qualquer problema, afastar qualquer mal.

No entender dos filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.

O respeito às mães perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu.

Onde a polícia não entra, as mães têm livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do caminho reto.

Até o filho bandido respeita sua mãe, e lhe reverencia a imagem quando ela já viajou para o outro lado da vida.

Existem mães que são verdadeiras escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços, a mais perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da ternura.

Ah, essas mães!

Ao mesmo tempo em que têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...

Elas adivinham coisas a respeito de seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.

Sabem quando querem fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas histórias...

É que os filhos se esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.

Ah, essas mães!

Mães são essas criaturas especiais, que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender as criaturas, não menos especiais, que são as crianças.

As mães adivinham que a sua missão é a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que Deus deposita Suas jóias, para que fiquem ainda mais brilhantes.

Talvez seja por essa razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.

Todas essas são forças para que cumpram a grande missão de ser mãe.

E ser mãe significa ser cocriadora com Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor com essas pedras preciosas chamadas filhos...

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.
Em 22.06.2009

Oh, dúvida cruel!

Olha que concentração!
Pois é! Estou em sofrimento por estar chegando o fim da licença maternidade no mês que vem. Mas, como não sou boba nem nada, já estou mechendo os meus pauzinhos para pegar mais um mês de férias. O ruim é que depois não terei nada par viajar no final do ano, por exemplo. Mas faz mal não! Nenê é prioridade, principalmente tão pequerrucho e mamando só na mamãe.
Agora já vou começar a me preparar para essa nova fase para que possamos nos adaptar. Eis a dúvida cruel: babá ou berçário????
Já visitei um berçário aqui perto de casa e odiei. Sujo, os bebês ficam numa salinha sem nenhuma janelinha pra entrar um ar e com um vidro que parece bichinhos em exposição. Necas de pitibiriba!
Babá eu sempre tive muita prevenção, porque fui vítima de babá incompetente, me batia, deixava sem comida, enfim!
Mas já marquei uma entrevista com uma que me veio recomendada. Vamos ver o que dá...

5 Meses!!!

Pois é, hoje o meu adorável faz 5 meses! As amigas da mamãe vieram comemorar conosco. Além da titia e da vovó, é claro!
Devo dizer que a cada mês, a cada semana, a cada dia, a cada hora, a cada minuto, a cada segundo tenho motivos a mais para te amar tanto, meu filho!
Amo você por esconder o rostinho quando alguém brinca com você.
Amo você por fazer barulho de caminhãozinho com a boca.
Amo você por me ensinar a importância do sono!
Amo você por fazer uma carinha marota como se não fosse com você quando pronuncio seu nome.
Amo você por me fazer mais paciente.
Amo você por dar deliciosas gargalhadas quando imito um porquinho.
Amo você por me tornar menos ansiosa.
Amo você pela beleza do seu semblante enquanto dorme.
Amo você pelo brilho dos seus olhinhos claros.
Amo você pela realização que sinto de oferecer a vida.
Amo você pelo beicinho de choro que me mata.
Amo você por estender os bracinhos em minha direção.
Amo você pelos progressos que faz a cada dia.
Amo você por me tornar uma pessoa melhor, meu filho!
Deus abençoe você hoje e sempre!!!

Dodói!!!

Gente, sumi porque o adorável igor ficou dodói! Entre o Natal e o Ano Novo! Começou com uma febre, levei no PS, como sempre só passaram analgésico e antitérmico. Como eu já estava dando Tylenol bebê continuei. A febre além de não ceder, foi aumentando! Passei a madrugada dando remédio e banho até que amanheci de novo no PS. A médica que estava de plantão passou uma injeçào de dipirona intramuscular e falou que se eu quisesse fazia um hemograma! É isso mesmo, não é pegadinha: se eu quisesse eu fazia um hemograma!(isso porque é convênio, hein?) Claro que eu não confiei e fiquei esperando outro médico enquanto o exame ficava pronto. O nenê cada vez mais febril e agitado, sem mamar...
Até que uma santa médica nos atendeu e de cara mandou internar com suspeita de estomatite. E foi aí que veio o pior. Não! Não é pegar aquela minúscula veia no bracinho, não!
Deram de novo dipirona, só que dessa vez na veia e o Bebê deu choque anafilático!
Ficou roxo, tampou toda a respiração e ficou tão inchado que não abria o olho!
E eu sozinha não sabia se chamava a enfermeira ou fazia respiração boca a boca!
A pior sensação da minha vida, não desejo pra nenhuma mãezinha.....Choro só de lembrar.
Graças a Deus eu consegui convencer a enfermeira a chamar o médico e ele conseguiu reverter com corticóide.Pensei que fosse passar o ano novo sem meu bebê. O médico deu uma bronca na enfermagem, porque é um absurdo eles não valorizarem o que as mães falam!!! Me senti completamente impotente e desprotegida!!
Mas passado o enorme susto, não ficou claro se foi herpangina, cai no clássico diagnóstico de virose e meu filho não pode nem passar perto de dipirona ou qualquer outro composto que a tenha como buscopan por exemplo.
Agradeço a Deus por ter meu adorável aqui no meu colinho. Pra mudar um pouco esse clima triste algumas fotos do Natal...
2010 será muito melhor!!!!!