terça-feira, janeiro 19, 2010

A saga da babá


Bom, ontem foi o primeiro dia da babá, que me veio recomendada e referenciada, com experiência em bebês. O adorável pra deixar ainda mais insegura encucada, não estava nem um pouco adorável. Pelo contrário, super mal-humorado, chorão. Logo pensamos que ele não foi com a cara dela, não bateu o santo.Mas... eis que ela até conseguiu de cara fazê-lo dormir, coisa dificílima até então, restrita à mamãe, vovó e titia. Isso foi bom, pois fiquei mais tranquila e confiante. Hoje, segundo dia, nenê bem mais sociável, pude perceber que ela é bastante habilidosa e cuidadosa, pelo menos na minha presença.
Coisas difíceis:
*Estar em casa e ter que deixar o bebê aos cuidados de outra pessoa.
*Administrar a possessividade de perceber que outra pessoa é alvo dos mimos e gracejos do pequeno e que provavelmente eu perderei esses momentos de descobertas e a babá não!
*A sensação de que ela está sendo inútil e ociosa por eu ainda estar em casa.
Mas apesar de tudo espero de verdade que ela me facilite a vida e seja uma grande colaboradora na minha tarefa. Eita exercício de desapego que é ser mãe!
Esse texto me lembra isso...

Ah, essas mães!


Quando nos vem à mente uma figura de mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e humano.

É muito rara a pessoa que não se comova diante da lembrança de sua mãe.

Meninos que abandonaram o lar por motivos variados, e vivem nas ruas, quando evocam suas mães, uma onda de ternura lhes invade o ser.

Por que será que as mães são essas criaturas tão especiais?

Talvez seja porque elas têm o dom da renúncia...

Uma mãe consegue abrir mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos braços.

Mas as mães também têm outras características muito especiais.

Um coração de mãe é compassivo. A mãe sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando a vigilância do pai é intensa.

Ela alivia o castigo, esconde as traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.

Sim, uma mãe sempre tem algum dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando se trata de socorrer um filho.

Mães são excelentes guarda-costas. Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista, que quer puxar seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...

Quando a criança tem um pesadelo no meio da noite, e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.

As mães são um pouco fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento, e seu beijo é um santo remédio contra a dor...

Para os filhos, mesmo crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver qualquer problema, afastar qualquer mal.

No entender dos filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.

O respeito às mães perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu.

Onde a polícia não entra, as mães têm livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do caminho reto.

Até o filho bandido respeita sua mãe, e lhe reverencia a imagem quando ela já viajou para o outro lado da vida.

Existem mães que são verdadeiras escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços, a mais perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da ternura.

Ah, essas mães!

Ao mesmo tempo em que têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...

Elas adivinham coisas a respeito de seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.

Sabem quando querem fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas histórias...

É que os filhos se esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.

Ah, essas mães!

Mães são essas criaturas especiais, que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender as criaturas, não menos especiais, que são as crianças.

As mães adivinham que a sua missão é a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que Deus deposita Suas jóias, para que fiquem ainda mais brilhantes.

Talvez seja por essa razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.

Todas essas são forças para que cumpram a grande missão de ser mãe.

E ser mãe significa ser cocriadora com Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor com essas pedras preciosas chamadas filhos...

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.
Em 22.06.2009

Um comentário:

Cairenne disse...

Acho que esse meu blog tá com defeito! Ou será que ninguém comentou mesmo? Snif...