Palmada educa??!!

Gente, está para ser assinado o projeto de lei que proíbe palmadas e castigo físico como forma de educar as crianças. Veja só a notícia : "O ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Paulo Vannuchi, afirmou hoje (13) que o projeto de lei que coíbe a prática de castigos corporais em crianças e adolescentes não vai levar para a cadeia "qualquer pai que bate". O texto deve ser assinado nesta quarta-feira (14) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para marcar os 20 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente, 25 países têm leis que tratam do assunto.Vannuchi explicou que o projeto foi discutido com a participação da sociedade civil e que a ideia não é priorizar a punição dos pais, mas prevenir castigos corporais. Para o ministro, a criança que apanha passa a entender que bater é normal e reproduz o ato na escola e, posteriormente, na vida adulta."
Logicamente que concordo com a tônica do projeto em prevenir a agressão e violência contra a criança, mas eis a grande polêmica: um tapinha na mão de leve pode? E adianta?
O Igor aprendeu a beliscar e belisca doído de rancar o couro! Eu olho brava pra ele e falo: Não pode! Ele ri e nhec, belisca de novo, eu seguro a mãozinha dele e repito que não pode. Ele torna a beliscar e dá outra risadinha.Peguei a mãozinha dele e passei em mim falando pra ele fazer carinho. Ele morreu de rir e mais um beliscão! Quase vencida e sem saber o que fazer dei um tapinha na mãozinha e o que aconteceu?... Ele fez um biquinho de choro, e deu outra beliscada! Desesperada corri a pedir ajuda aos especialistas, nesse caso a Super Vovó Rose (psicopedagoga) e ela disse que ele não entende o tapinha. E olha só o que ela ensinou que tem funcionado na maioria das vezes. Quando ele beliscar, tentar desviar a sua atenção, com um brinquedinho, por exemplo. Se ele insistir devolver um levíssimo beliscãozinho com a cara séria (essa é a parte mais difícil), sem falar nada. E não é que funciona!
Mas, cá entre nós, é muito complicado saber a melhor forma de dar limites ao nosso filho. O que ele compreende, o que não é traumático, o que não vai gerar medo e revolta... O negócio é ler muito e amar muito o nosso filhote. Por enquanto vou junto com o Lula "Se punição e chicotada resolvessem, não tinha tanto corrupto neste país".